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Oikography: Ethnographies of House-ing in Critical Times

By João Biehl, Federico Neiburg

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Cite As:
Biehl, João, and Federico Neiburg. 2021. “Oikography: Ethnographies of House-ing in Critical Times.” Cultural Anthropology 36, no. 4: 539–547. https://doi.org/10.14506/ca36.4.01.

Abstract

Houses are at once built shelters; collections of relations, affects, and moralities; and nodes within neighborhoods, communities, and larger political-economic and environmental regimes. This Colloquy proposes oikography as an ethnographic approach that deconstructs technocratic assumptions about the house and traces the plasticity of dwelling across multiple space-times, with a focus on the action of house-ing. Inspired by critical perspectives emanating from the diasporic, post-plantation house, we explore the reciprocal process of people making houses and houses making people amid ongoing calamity. The processes of house-ing reveal houses as unpredictable human-nonhuman entities, modulated by tensions between stability and instability, borders and fluxes, stillness and movement. Oikography is thus attuned to multirelational efforts at creating provisional dwellings, grounds from which the past is gauged and future horizons crafted.

Resumo

As casas são ao mesmo tempo abrigos construídos, coleções de relações, afetos e moralidades, e nodos dentro de bairros, comunidades e regimes político-econômicos e ambientais. Esta coletânea propõe a oikografia como uma abordagem etnográfica que desmonta pressupostos tecnocráticos sobre a casa e traça a plasticidade da moradia através de múltiplos espaços e temporalidades, com foco nas ações de house-ing. Inspirados por perspectivas críticas que emanam do viver diaspórico e pós-plantação, exploramos o processo recíproco de pessoas fazendo casas e casas fazendo pessoas em meio a calamidades recorrentes. Os processos de house-ing mostram as casas como entidades humano-não humanas imprevisíveis, moduladas por tensões entre estabilidade e instabilidade, limites e fluxos, repouso e movimento. A oikografia está assim em sintonia com os esforços multi-relacionais de criação de vivendas provisórias, bases a partir das quais o passado é aferido e horizontes futuros são traçados.

Resumen

Las casas son a la vez refugios construidos, complejos de relaciones, afectos y moralidades, nodos dentro de barrios, comunidades, regímenes político-económicos y medioambientales. Este dossier propone a la oikografía como un enfoque etnográfico que deconstruye los supuestos tecnocráticos sobre la casa y rastrea su plasticidad a través de tiempos y espacios, focalizando las acciones de house-ing. Inspirados en las perspectivas críticas que emanan del vivir diaspórico y de la post-plantación, exploramos el proceso recíproco de personas que hacen casas y de casas que hacen personas en medio a las calamidades del mundo contemporáneo. Los procesos de house-ing muestran a las casas como entidades humanas-no humanas impredecibles, moduladas por tensiones entre estabilidad e inestabilidad, fronteras y flujos, quietud y movimiento. La oikografía está, por lo tanto, en sintonía con los esfuerzos multirrelacionales para crear hogares provisorios, terrenos desde los que se observa el pasado y se elaboran horizontes de futuro.

Keywords

anthropology of the house; materiality and plasticity; mobility; ethnographic sensorium; relationality; inequality; oikography; house-ing; antropologia da casa; materialidade e plasticidade; mobilidade; sensório etnográfico; relacionalidade; desigualdade; oikografia; antropología de la casa; materialidad y plasticidad; movilidad; sensorio etnográfico; relacionalidad; desigualdad; oikografía