Vol. 36 No. 4 (2021) Colloquy
By Thiago da Costa Oliveira, Carlos Fausto
This visual essay documents the house-ing practices of Amazonian river dwellers and urban and peri-urban residents in the face of large-scale development projects. In Altamira (Pará, Brazil), the construction of the third-largest hydroelectric dam in the world, the Belo Monte Plant, has led to the flooding of housing areas along rivers and the displacement of residents into collective urban resettlements. Although the complexities of people’s living did not enter the engineers’ calculations or the public policy agenda, the residents improvised construction materials and aesthetic repertoires to preserve the relationships that constituted their local ecologies. Our visual ethnography aims to re-center the situated purview of the resettled, re-visibilizing the house as an index of ineffaceable livelihood and as an ongoing terrain of contestation and continuous Amazonization.
Este ensaio visual documenta as práticas de house-ing de ribeirinhos e habitantes urbanos e peri-urbanos da Amazônia, confrontados com grandes projetos de desenvolvimento. Em Altamira (Pará, Brasil), a construção da terceira maior hidroelétrica do mundo, a usina de Belo Monte, conduziu ao alagamento de áreas habitacionais e ao deslocamento de seus moradores para novos assentamentos urbanos coletivos. Embora as especificidades do mundo vivido dessas pessoas não tenham entrado no cálculo dos engenheiros, nem na agenda das políticas públicas, os moradores improvisaram materiais construtivos e repertórios estéticos para preservar as relações que constituíam suas ecologias locais. Esta etnografia visual busca restituir a perspectiva situada dos deslocados, dando visibilidade à casa como índice dos modos de viver e como um terreno aberto de contestação e de contínua amazonização.
Este ensayo visual documenta las prácticas de house-ing de los ribereños y de los habitantes urbanos y periurbanos de Amazonia que se enfrentan a grandes proyectos de desarrollo. En Altamira (Pará, Brasil), la construcción de la tercera mayor represa hidroeléctrica del mundo, la usina Belo Monte, provocó la inundación de áreas de vivienda y el desplazamiento de sus habitantes a nuevos asentamientos urbanos colectivos. Aunque las especificidades del mundo vivido por estas personas no entraron en los cálculos de los ingenieros ni en la agenda de las políticas públicas, la gente improvisa materiales de construcción y repertorios estéticos para preservar las relaciones que constituían sus ecologías locales. Esta etnografía visual pretende recuperar la perspectiva de los desplazados, dando visibilidad a la casa como índice de formas de vida y como terreno abierto a la permanente contestación y amazonización.
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